sexta-feira, 27 de março de 2015

O$car dos OPRESSORES


#O$cardosOPRESSORES 
(Pedro Muniz Eugenio)


^§^ The O$car vai to ***

O$car» Mr. Obama e sua facilidade de interpretação do personagem ... "presidente dos EUA" jogando bombas sobre o Iraque , Líbano , Síria , Nigéria , Afeganistão ...;

O$car» Ehhh o prêmio de Melhor "ator coadjuvante" vai para... a CIA e seus agentes que conseguiram (e ainda conseguem) dar um excelente apoio em cenas Dantescas pelas ruas de Caracas, Buenos Aires, Kiev, cidades da África, São Paulo...;

O$car» O prêmio de melhor atriz coadjuvante será da candidata a presidente de 2018, Hillary Clinton, pelo partido democrata. Sua lealdade dada a "personagem" interpretada como atuante em diversos cantos do mundo, a fez ser considerada a melhor "embaixatriz do MEDO made in USA";

O$car» de melhor roteiro vai para "Americanos Snipers", filme que retrata a produção em série»»» como carros da Ford «« de Americanos atiradores, prontos para matar qualquer "ser humano com IDADE MILITAR" que esteja transpirando em Bagdá ou fora da ZONA VERDE;

O$car» melhor efeitos especiais vai para ...efeito das Bombas traçantes de Fósforo Branco mandadas para Gaza com assinaturas de crianças SIONISTAS;

O$car » de melhor diretor vai para Benjamin Netanyahu pelo seu filme... Para Sempre "SIONISTA". Sua prática continua desde 1970 em matar crianças e adultos palestinos se intensificou neste filme...uma salva de palmas para esse homem que consegue provocar "Alzheimer em nível mundial" a cada centenas de mortes de Palestinos dentro ou fora de Gaza;

O$car » de melhor filme vai para ««Selma»» que conta história de como era difícil de ser negro nos EUA na década de 60 (e ainda é).

terça-feira, 24 de março de 2015

Sílaba morta de verão

SÍLABA MORTA DE VERÃO
A. Nassaralla (17/março/15) 

Guitarra de algodão canta ao vento,
saboreia e achaca à conta de aduanas
o cheiro destemido do brilho que decepa 
cabeças de estrelas.

Não há mais confusão nos epitáfios. 
Dizem todos:
colha antes que apodreça.

Dizer que outono é, não é.
O cheiro de luz quase.
Nada estação nenhuma.
Mato capinado de manhã cedinho
com cheiro de orvalho-verde-virgem.

Estou pronto para os jasmins locatários das brisas
adornos do tempo de águas fornicadas,
perfume doce que vem achatado 
entre duas palmas de umidade, 
corpo mais próprio que galhos começando 
a querer falhar de folhas,
emprego da mortalha dos dias 
que descasca a fruta e continua até
o caroço e continua até sugar essência, 
separar a água que existe no sangue.

O sol já virou
e essa é minha única esperança nítida 
nessa sílaba morta de verão.

Não interessa se o mundo bárbaro - que é casa -
quer desculpas para a relva que cresce 
menos de um um palmo.

As trouxas já estão arrumadas 
de névoa língua, 
as estantes todas derrubadas,
com o que dou-me a singrar,
rotas abruptas e menosprezadas
procurando a música da respiração,
o gostoso veludo dos limos a entrar 
ardente nas narinas.

Transito entre a sabedoria
e a bestialidade total
estremecido pelo liso ar 
pelas estrelas acampadas na dor 
das horas tombadas.  

As águas descem como muros de liquidações queimadas,
artérias de barro gemem em mim,
e as vegetações e barrancos despencados 
vêm correndo contar 
estórias de bolor e madeira podre.

Embarco no gosto do vento 
mais mortal do que nunca,
purgando alma.

_ Como é bom ser mortal!

Encontro a destreza do descuido
nas flores desmanteladas do
jambeiro,
libertas dos estames
como agulhas paridas
a rendilhar o chão, 
precipício de tapete rosa.

_ Oriente, venha-me em resgate
como febre de estação que tomba!

O vento novamente assovia línguas 
embaralhadas
cálices de terra regada 
não deixará uma só torrente guardada.

O tempo, 
o queimador de etiquetas, 
peneira da vida,
desabrocha, corrompe 
queima como incenso
tramita bêbado inseto engasgado de umidade
como o estio que promete.

É tempo
de pau pedra
fim do caminho
resto de toco
um pouco sozinho.

quinta-feira, 19 de março de 2015

ORDENS DE SERVIÇO



ORDENS DE SERVIÇO - Paloma Klisys

Aniquilar brutalmente populações. Eliminar lideranças locais incômodas. Falsificar provas, evidências, indícios de perigo. Justificar assassinatos seletivos. Sabotar protocolos, acordos e negociações pró direitos humanos, pró meio ambiente, pró redução de danos. Investir na indústria bélica. Sacralizar a mídia. Boicotar novidades indesejáveis. Fichar rebeldes. Internar sujeitos em novos campos de concentração. Privatizar serviços públicos. 
Fortalecer esquadrões da morte. Promover ações esmagadoras calcadas na superioridade tecnológica. Espalhar tropas pelo globo. Instaurar mecanismos de controle. Disseminar cursos de tortura. Controlar a energia. Regulamentar o manejo das matérias-primas para melhor exercer o domínio. Fabricar. Manipular movimentos. Militarizar as relações humanas. Genocídios 'on demand'. Perseguir a lucratividade, eficiência. Instituir processos de alienação em massa. Preservar ilhas e paraísos fiscais. Enfraquecer países subdesenvolvidos. Repetir versões oficiais. Ampliar mercados. Parir e destruir inimigos.